A matéria na íntegra, em espanhol, aqui.
terça-feira, 29 de março de 2011
Textos para entender o cinema
Se aprende cinema fazendo cinema, mas também assistindo filmes. E, as vezes, filmes ruins são mais didáticos que as obras primas, pois neles detectamos mais facilmente aquilo que não deve ser feito.
Mas há filmes ruins e filmes ruins. Por exemplo, ninguém discute que "Xuxa é o mistério da Feiurinha" é ruim, e atacá-lo é quase uma covardia. Mas dizer que "Beleza Americana" ou "As Invasões Bárbaras" são filmes canalhas é mais complicado.
Transcrevo aqui parte de uma crítica de Javier Porta Fouz, jornalista argentino, acerca das diferenças entre dois filmes que concorreram ao Oscar 2011, que ajuda a entender porquê nem sempre filmes bem feitos são bons filmes:
O “discurso do Rei” é mais uma ilustração audiovisual que um filme. Tento explicar: não há nada nele que pressuponha uma construção cinematográfica, nem modernamente reflexiva,nem pós-modernamente cínica, nem solidamente clássica, e também nem profissionalmente brilhante.
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